Coisa maluca estes tempos de redes sociais!
Em 2011, o cantor e guitarrista Alexandre “Coelho” Castro me pediu a autorização para regravar “Bah!” (uma das minhas raras composições de letra e música) para seu primeiro álbum solo, “Aclive“. O Coelho é parceiro e amigo de longa data, desde a banda rockabilly Rockanalha, dos anos 90, o rock indie-pop da Alterados, no início dos anos 2000, entre outras tretas artísticas, como o projeto coletivo Uns Rock.
Espertamente, o Coelho editou este vídeo viral de “Bah!” utilizando imagens de Laisa, gaúcha que participa da 12ª edição do programa Big Brother. Divulgado no Tweeter e Facebook, este vídeo começa a receber visualizações consideráveis no YouTube em relação ao original (mais de 2000 visualizações do viral em três dias contra 1400 do original em seis anos), composição que fiz para o álbum “Viagem ao Sul da Terra“, da banda Doidivanas, projeto de fusão do rock com os regionalismos sulista e latino-americano, criado em 1995.
Confesso que, quando o Coelho me mostrou o vídeo, levei um susto. Não entendi nada. Pois não sou um espectador deste reality show. Não sabia quem era a moça. Depois, fiquei bastante impressionado com a adesão do pessoal nas redes sociais. Agora, estou curioso até onde isso pode chegar.
Claro. Sem comparações com a beleza e dotes desta menina, apresento abaixo o democlipe de “Bah!“, gravado com a rapaziada da Doidivanas, em 2002, em Pelotas, com direção e edição de Daniel “Cuca” Moreira e Jaques Rangel.
Com a banda Doidivanas, lancei quatro álbuns – “Liber Pampa” (1998), HQ/CD “Doidivanas & Libório” (1999), “Viagem ao Sul da Terra” (2002) e “Nosotros” (2008), ao lado dos amigos Felipe Mello (vocal), Rodrigo Osório (baixo) e Con6 (guitarra).
Como já anunciado neste blog (e postergado inúmeras vezes), temos em planejamento um novo projeto da banda. Muito provável uma coletânea com gravação de algum material inédito. A Doidivanas é um trabalho que tenho muito carinho. Pensamos em algo que resgate e apresente a banda para as novas gerações e presenteie amigos e fãs. Inspirados em grupos como Almôndegas, Chico Science e Nação Zumbi, considero este um trabalho radical e o original de mescla de rock’n’roll e música regional gaúcha. Rock bagual. Pop gaudério. Nativismo contemporâneo. Alguns dos rótulos que o projeto recebeu ao longo dos anos.
Vale avisar que, ainda este ano, o parceiro cruzaltense Felipe Mello lança também o seu primeiro trabalho solo, o projeto Aeroflip, onde participo com duas composições compostas em parceria: “Casa das Canções” e “Ímã“.
And the BUGIO remains the same.
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