O manual OS SABERES E OS FAZERES NO PATRIMÔNIO HISTÓRICO – ESTUQUE EM JAGUARÃO,
de Simone R. Neutzling, demonstra as utilizações da prática construtiva e sua conservação.
A importância da preservação e da conservação do patrimônio histórico e cultural da metade Sul do Estado é a proposta para a publicação, que enfoca o estuque, muito usado em paredes, forros e ornamentos. A intenção é promover o conhecimento e enfocar o trabalho de artífices, desde a construção, no período compreendido entre 1880 e 1930, até os dias atuais, na preservação e restauração.
O guia OS SABERES E OS FAZERES NO PATRIMÔNIO HISTÓRICO – ESTUQUE EM JAGUARÃOtraz a história da arquitetura da cidade, as características mais importantes da técnica e um passo a passo ilustrado das atividades que fazem parte de restaurações em locais marcantes do município, como o Theatro Esperança.
A iniciativa da compilação dos manuais é da arquiteta Simone R. Neutzling, doutoranda em Memória Social e Patrimônio Cultural pela UFPel e tem a produção executiva da jornalista Yara Baungarten, da Imagina Conteúdo Criativo, mestre em Comunicação Social pela PUCRS. A escolha das técnicas e dos locais coincide com a experiência in loco, adquirida durante a carreira da arquiteta.
O trabalho está sendo possibilitado por fundos de financiamento público. O projeto que trata do estuque, em Jaguarão, conta com o financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria da Cultura do RS.
Para saber mais:
ESTUQUE
O estuque é uma argamassa que, por sua dureza e resistência, foi muito utilizada no período da arquitetura eclética, como estrutura, suporte e estética dos exemplos construtivos. Em toda metade Sul do Rio Grande do Sul, foi aplicado com diferentes finalidades nas edificações; internamente, na execução de paredes divisórias de ambientes e de forros, planos e em relevo. Externamente, o estuque é encontrado como elemento decorativo na ornamentação das fachadas. Nesses aspectos, a cidade fronteiriça de Jaguarão, vizinha ao Uruguai, desponta como uma das mais preservadas, em termos de integridade e variantes de características da técnica.
SERVIÇO:
OS SABERES E OS FAZERES NO PATRIMÔNIO HISTÓRICO – ESTUQUE EM JAGUARÃO