Riscos na Parede

Uma das coisas legais de ser adulto é poder rabiscar na parede sem ser xingado pelos pais.

No início do ano, retomei a prática do desenho. Desde guri, sempre curti desenhar. Mas tinha deixado de lado esta labuta por conta da música, do jornalismo e de outras atividades. Não me lembrava o quanto era bacana. É uma verdadeira terapia.

No primeiro semestre, fiz algumas aulas com o mestre/amigo/artista plástico Antônio Augusto Bueno. Além de exercitar o traço e as técnicas, a ideia é criar um híbrido entre a palavra e o desenho.

Nos meus blocos de rascunho, às vezes, as palavras são escritas de maneira tão rápida (algumas anotações, confesso, ficam incompreensíveis) e acabam criando uma composição própria.

Então, no momento, o desenho na parede é um laboratório em constante mutação. Estou registrando as sessões e, aos poucos, vou publicar aqui no blog e no Flickr.

Sobre outro aspecto, o desenho também é uma forma de diálogo. Uma maneira de conversar com os amigos ilustradores e artistas plásticos – como o Indio San e o Antônio Augusto Bueno – principalmente, quando estou elaborando algum projeto em parceria. Às vezes, me frustro por não conseguir explicar o que visualizo na cabeça. Falta técnica. Então, tenho mesmo que me puxar.

Espero que curta os rabiscos. Eu estou me divertindo pra caramba.

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